Vocês se lembram dessa postagem de 23 de junho de 2020? Ficamos devendo as imagens evolutivas. Notem como muitas vezes os detalhes traduzem uma sintomatologia ‘arrastada’ e nesses casos, correlacionar a clínica com a imagem dinâmica pode definir o sucesso do tratamento fisioterapêutico, mesmo que ele demore.
Apesar de a abordagem fisioterapêutica ter sido direcionada para a remodelação dos tecidos e o paciente ter progredido assintomático até o final do programa de recuperação funcional, somente após 15 semanas ele conseguiu realizar corridas contínuas sem dor. Esse fato corresponde à imagem da direita – 02/out/20 – onde observa-se uma melhor definição de todos os tecidos, sobretudo do conectivo, porém ainda não apresenta o padrão do lado não acometido (vide imagem comparativa abaixo). Desse modo, é muito importante que haja um acompanhamento evolutivo correlacionando-se a clínica, o padrão funcional e as imagens de Ultrassonografia Cinesiológica, para que o retorno às atividades físicas e/ou esportivas seja seguro em cada etapa.
As imagens da Ultrassonografia Cinesiológica proporcionam essa segurança ao paciente e ao fisioterapeuta para se estabelecer as condutas a serem tomadas em cada fase do tratamento, pois verifica-se de modo dinâmico, em tempo real, por metodologia não invasiva e de rápida execução, os aspectos morfológicos dos tecidos, minimizando o risco das tão temidas recidivas.